Jequié, 19 de novembro de 2010
Minhas lágrimas destroem o papel e mancham a tinta da minha caneta. A dor em minha cabeça nada significa perto da dor e minh’alma, tantas vezes eu jurei não mais deixar uma única lágrima cair em desperdício, milhares de vezes admiti, que aquele a quem mais odeio no mundo, não merece o meu pesar, infelizmente, é impossível, porque esse que mora na parte mais negra de meu coração, um dia habitou no trono, já foi rei do meu amor, ando cansada de ser chamada de fraca. Mas minha alma é mais... quero tirar minha armadura e correr para braços protetores, onde a dor, e o mal não me alcancem, preciso fugir.
Todos os dias ao acordar dedico parte de mim a transformar qualquer resquício de amor que possa existir por ele em um ódio tão ferrenho e mortal, que nada poderá arrancá-lo de mim.