sábado, 20 de novembro de 2010

                                            Jequié, 19 de novembro de 2010
Minhas lágrimas destroem o papel e mancham a tinta da minha caneta. A dor em minha cabeça nada significa perto da dor e minh’alma, tantas vezes eu jurei não mais deixar uma única lágrima cair em desperdício, milhares de vezes admiti, que aquele a quem mais odeio no mundo, não merece o meu pesar, infelizmente, é impossível, porque esse que mora na parte mais negra de meu coração, um dia habitou no trono, já foi rei do meu amor, ando cansada de ser chamada de fraca. Mas minha alma é mais... quero tirar minha armadura e correr para braços protetores, onde a dor, e o mal não me alcancem, preciso fugir.
Todos os dias ao acordar dedico parte de mim a transformar qualquer resquício de amor que possa existir por ele em um ódio tão ferrenho e mortal, que nada poderá arrancá-lo de mim.
                                   Jequié, 19 de novembro de 2010
Mais uma vez, sozinha na solidão alegre de meu quarto me ponho a pensar sobre tudo; em algumas questões elementares como de onde viemos e para onde vamos? Ou em outras mais esdrúxulas como porque eu não consigo me apaixonar? Não tenho respostas para a primeira, mas a segunda é quase fácil. Minha natureza é essencialmente frágil, e eu seria destruída pelos monstros em meu ID, se não adotasse essa postura não posso permitir que eles me dominem, por isso blindei meu corpo, mente, alma, e principalmente meu coração, para que nada chegue até ele sem uma análise racional dos fatos. Pelo meu próprio bem, pela minha sanidade mental, escolho a dedo os que compartilham do meu eu. O meu maior sonho é um dia agir com o coração sem pedir permissão pra levar o cabelo.
Entretanto, minha solidão me reconforta, recompõe minhas forças e me mantém viva, mantém meu coração pulsando para que um dia possa enfim andar na noite livre como um pássaro (ou um morcego), enquanto isso não acontece fortifico-me para enfrentar a luz ofuscante que tira meu brilho, e que esconde a hipocrisia daqueles que me querem ver morta.
A esses pobres eu só posso dizer uma coisa: “coitados, chorem amargamente. Vou sobreviver, e não só isso, ainda desfilarei com  todo o meu charme e beleza, e vocês um dia implorarão para que o meu salto tenha menos de 15 centímetros, porque a força com que meus pés se cravarão em suas costas será destruidora.”

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

...

Multidão, barulho,
confusão, todos confusos.
brigas aqui e ali,amigos e inimigos,
trabalhando em harmonia.
o que a necessidade faz com as pessoas,
Elas se odeiam, mas hoje, por bem maior, conversam, concordam, trabalham juntas.
E mais confusão, barulho
multidão, mais gente confusa.
o CAOS é apaziguante, no CAOS as pessoas mostram quem realmente são, na paz as máscaras vivem eternamente, tranqüilas, sorrateiras,surpreendentes.
barulho, multidão,
confusão, todos confusos.
inimigos mortais trabalhando em proximidade perigosa, é claro que cada um trabalha por si, em prol dos seus interesses, se não, por que se encarariam? porque seriam obrigados a cooperar??
multidão, barulho,
confusão, todos confusos.

domingo, 14 de novembro de 2010

Acabou...

depois de quatro anos, enfim demos adeus ao CPM, foram anos difíceis, anos de muita luta brigas, e rompimentos, nem todos conseguiram ao longo do nosso caminho,alguns nos deixaram, outros apenas saíram do nossa convívio diário, mas afinal como tudo que é bom dura pouco, acabou. Minha turma querida, meus amigos amados, minhas experiências e meu caráter, tudo isso achei lá.




Após anos de aprendizado, enfim estou pronta pra descobrir a vida pós escola, e de preferência direto pra faculdade, mas existem pessoas que não quero perder nunca, pessoas das quais aprendi a gostar. Meus amores, os mais especiais sabem quem são. Como diz a musiquinha do "Rei Leão": "somos mais do que mil, somos um..."